Corinthians prioriza fim do transfer ban, mas tem entrave milionário com Santos Laguna
A diretoria do Corinthians reabriu as tratativas com o Santos Laguna, do México, em busca de um acordo para quitar a dívida referente à contratação do zagueiro Félix Torres e, assim, encerrar o transfer ban imposto pela Fifa.
➕ Torcedores do Corinthians protestam contra presidente Osmar Stábile
O clube brasileiro já foi condenado em última instância e precisa desembolsar cerca de 6,5 milhões de dólares (aproximadamente R$ 36,1 milhões na cotação atual) ao time mexicano.
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O Corinthians, porém, trabalha para reduzir o valor final e tenta convencer o Santos Laguna a retirar juros e encargos adicionais, que somam cerca de 1 milhão de dólares (R$ 5,5 milhões).
Projeção da diretoria do Corinthians
A intenção do presidente Osmar Stábile é iniciar 2026 sem restrições nas entidades esportivas, permitindo que o clube volte a contratar reforços no mercado.
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Além da punição da Fifa, vigente desde agosto, o Corinthians também está impedido de registrar atletas na CBF devido ao atraso nas parcelas de um acordo firmado na CNRD.
A quitação com o Santos Laguna é vista como prioridade para destravar o planejamento esportivo e encerrar o impasse que envolve o nome de Félix Torres.
Dívidas e recursos do Corinthians
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A diretoria conta com a cota de TV da Liga Forte União (LFU) e com a premiação da Copa do Brasil para reforçar o caixa no fim da temporada. Os valores provenientes da LFU variam conforme a posição final no Brasileirão e os índices de audiência.
A prioridade do clube é regularizar a folha salarial, especialmente em um período com pagamento de 13º salário. Outra pendência é o início do acordo com Memphis Depay, cuja primeira parcela, de R$ 1 milhão, está prevista. A dívida total com o jogador é de R$ 23 milhões.
Sobre o transfer ban vigente desde agosto, Stabile reafirma o plano de pagar em dezembro os cerca de R$ 40 milhões devidos ao Santos Laguna, pela contratação do zagueiro Félix Torres.
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Autorização para empréstimo
Prevendo dificuldades para quitar tudo até o fim do ano, a diretoria conseguiu em outubro a autorização do Cori para antecipar receitas de TV e contratar empréstimo com a LFU, operação que pode chegar a R$ 100 milhões.
O limite de crédito aprovado é de R$ 72,5 milhões, dividido em duas parcelas de cerca de R$ 36 milhões cada, descontadas diretamente das cotas de 2026, com juros de CDI + 3%. A área financeira ainda avalia, caso o empréstimo seja inevitável, qual montante será efetivamente contratado.
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