Ídolo do Corinthians, Ralf se despede do Vila Nova após quatro temporadas
Após quatro temporadas no Vila Nova-GO, o volante Ralf, de 41 anos, fará nesta quarta-feira sua despedida do clube goiano. O experiente meio-campista, campeão mundial pelo Corinthians, entra em campo pela última vez diante do Volta Redonda, pela rodada final da Série B. Em 2025, ele disputou 26 partidas pelo Vila.
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Segundo apuração do "ge", Ralf e a diretoria chegaram a negociar uma renovação. O clube ofereceu um novo vínculo apenas para o Campeonato Goiano, mas o jogador entende que ainda tem condições de atuar por uma temporada completa e, por isso, buscará um novo destino para 2026.
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Ídolo histórico do Corinthians, onde conquistou Brasileirão, Libertadores e Mundial, Ralf chegou ao Vila após um ano inteiro sem atuar profissionalmente, em 2021. Desde então, acumulou 159 partidas em quatro anos pelo clube. Em 13º lugar na Série B, o Vila Nova já começa a promover mudanças no elenco visando o próximo ano.
Elogios do presidente do Vila Nova
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, confirmou que Ralf fará sua despedida do clube nesta quarta-feira.
“Hoje nós tivemos uma conversa com o Ralf. Provavelmente na quarta-feira será o último jogo dele com a camisa do Vila”, afirmou o dirigente, citando o encerramento de um ciclo de quatro temporadas.
Bravo destacou a importância do volante para a instituição, ressaltando sua postura e simbolismo dentro do elenco. “É um atleta pelo qual temos uma gratidão enorme. O Ralf não é um jogador, é uma marca”, declarou, evidenciando o impacto do ex-corintiano tanto em campo quanto nos bastidores do Tigre.
O presidente ainda contou que a decisão foi tomada em um clima de profundo respeito. “Tivemos uma conversa muito serena”, completou.
Passagem de Ralf pelo Corinthians
Ralf chegou ao Corinthians após o Brasileirão de 2009, contratado para substituir Cristian e reforçar o elenco no ano do centenário. Rapidamente ganhou espaço com atuações seguras e um estilo intenso que agradou à torcida. Um momento simbólico desse início foi o “chapéu” aplicado em Neymar no clássico contra o Santos, que marcou sua afirmação no time.
Em 2011, viveu um dos melhores momentos da carreira ao conquistar o Brasileirão e ser eleito o melhor volante da competição. No ano seguinte, voltou a ser decisivo: marcou nos acréscimos da estreia da Libertadores e ajudou o Corinthians a fazer grande campanha na fase de grupos, passo importante rumo ao inédito título continental.
Apelidado de “pit-bull” pela raça e entrega, Ralf se tornou ídolo e renovou com o clube mesmo diante de propostas de fora. Ao longo de sua passagem, disputou 437 jogos — 14ª maior marca da história alvinegra — e nunca foi expulso, feito raro para um primeiro volante. Sua trajetória combina constância, liderança e papel fundamental nas conquistas mais importantes do Corinthians.
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